O Museu da Diversidade Sexual lançará o documentário 'Amistosa' no Dia Internacional da Não Violência Contra as Mulheres, mostrando uma partida de futebol feminino seguida por uma discussão sobre representatividade no esporte.
O documentário "Amistosa" emerge como uma poderosa celebração do futebol feminino de várzea, protagonizando a emocionante partida entre Perifeminas e Grêmio Esperança. O lançamento do registro audiovisual pelo Museu da Diversidade Sexual (MDS), agendado para este sábado, em honra ao Dia Internacional da Não Violência Contra as Mulheres, promete oferecer uma visão cativante da jornada dessas atletas. A partida ocorreu em 30 de julho na região metropolitana de São Paulo, marcando não apenas um evento esportivo, mas também um veículo de resistência, representatividade e empoderamento feminino. O documentário vai além do campo de jogo, proporcionando uma roda de conversa significativa com as jogadoras dos times, a locutora esportiva Chris Lima e a ex-jogadora de futebol Roseli de Belo.
Khadyg Fares, pesquisadora do MDS, enfatiza a importância do registro como uma ferramenta para ampliar a visibilidade das mulheres no futebol, desafiando a marginalização histórica que permeia o esporte. A partida, estrategicamente promovida durante o período da Copa do Mundo Feminina, não apenas destacou o talento das atletas, mas buscou unir pessoas de diferentes idades, raças, identidades sexuais e de gênero.
O documentário não se limita ao cenário esportivo, mas também mergulha em discussões cruciais sobre resistência, representatividade e a luta contra a violência, tanto dentro como fora dos espaços esportivos. Roseli de Belo compartilha sua própria experiência de enfrentamento da violência, ressaltando a urgência de conscientizar sobre esse problema não apenas no contexto esportivo, mas também na sociedade em geral. Ao lançar luz sobre a diversidade e as narrativas das mulheres no futebol de várzea, "Amistosa" se torna mais do que um simples documentário esportivo. É um testemunho inspirador de como o esporte pode ser uma plataforma para a transformação social, promovendo a inclusão, o empoderamento e a conscientização sobre as questões que afetam as mulheres em todos os aspectos da vida.
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