Exposição "Dando Pinta no Brasil Colônia" no MDS destaca história LGBTQIA+ desde a colonização. Registros mostram resistência e existência ao longo do tempo, fortalecendo direitos da comunidade. Curadoria de Amara Moira revela perspectiva essencial da dissidência sexual e de gênero.
A exposição "Dando Pinta no Brasil Colônia", promovida pelo Museu da Diversidade Sexual (MDS), vai além de uma simples retrospectiva histórica. Ao oferecer registros online, destaca corajosamente a resistência daqueles que desafiaram a perseguição inquisitorial e portuguesa, marcando presença vibrante na sociedade brasileira. A curadora Amara Moira, impulsionada por seu doutorado em teoria e crítica literária pela Unicamp e pelo ativismo pelos direitos de prostitutas e LGBTQIA+, iniciou uma pesquisa perspicaz para abordar a história do Brasil sob a perspectiva LGBTQIA+.
A exposição não apenas supera as expectativas, mas revela a profundidade da dissidência sexual e de gênero ao longo da história do Brasil. Amara Moira, ao trazer à tona documentos e registros, desvenda a existência e resistência marcantes da comunidade LGBTQIA+ desde o período colonial. A exposição se torna um testemunho eloquente de que as vozes e vivências dessa comunidade sempre estiveram intrinsecamente entrelaçadas na complexa trama da história brasileira.
Os achados de Amara Moira proporcionam uma visão rica e esclarecedora da experiência transgênera desde os primórdios da colonização brasileira. Documentos gerados pela Santa Inquisição atestam a presença inegável de pessoas LGBTQIA+ nesse período. A perspectiva da dissidência sexual e de gênero, destacada pela exposição, emerge como uma narrativa crucial para uma compreensão abrangente da história do Brasil. Amara ressalta que essa compreensão é fundamental não apenas para reconhecer a contribuição vital da comunidade LGBTQIA+, mas também para fortalecer o direito à cidadania, garantindo inclusão e respeito em todos os aspectos da sociedade brasileira.
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