O Museu da Diversidade Sexual e o Museu da Pessoa uniram forças no projeto "Vivências LGBTQIAPN+" para ampliar a representação da comunidade LGBTQIAPN+ na história. O objetivo é registrar vivências de indivíduos LGBTQIAPN+ na cidade de São Paulo, destacando diversidades de gênero, raça, idade e localização geográfica.
O projeto "Vivências LGBTQIAPN+", uma colaboração entre o Museu da Diversidade Sexual e o Museu da Pessoa, representa um esforço conjunto para dar voz e destaque à comunidade LGBTQIAPN+ na construção das narrativas históricas de São Paulo. Oficializada em abril e com duração até o final do ano, essa parceria ambiciosa visa não apenas documentar, mas também compreender as experiências de membros LGBTQIAPN+ na cidade e região metropolitana.
A abordagem meticulosa do projeto considera critérios de interseccionalidade, explorando nuances de raça/etnia, gênero, idade, classe e localização geográfica. Com um foco especial nas histórias de indivíduos que migraram para São Paulo, seja por motivos profissionais ou outras razões, assim como daqueles que realizaram mudanças intraurbanas, a parceria busca capturar a diversidade intrínseca às experiências LGBTQIAPN+ na metrópole.
A escolha criteriosa das pessoas entrevistadas segue uma abordagem inclusiva, contemplando diversas faixas etárias, raças, gêneros e orientações sexuais. O projeto se estende além das narrativas mais evidentes, incluindo grupos frequentemente marginalizados dentro da sigla LGBTQIAPN+. Essa iniciativa não apenas visa documentar, mas preservar e valorizar as histórias e memórias da comunidade, contribuindo para uma representação mais autêntica e completa.
As entrevistas coletadas serão cuidadosamente arquivadas no acervo do Museu da Pessoa, tornando-se uma parte essencial do patrimônio cultural e histórico da cidade. Em breve, esses registros estarão acessíveis ao público por meio do site do museu, proporcionando a todos a oportunidade de explorar e aprender com as ricas experiências da comunidade LGBTQIAPN+ em São Paulo. Assim, essa iniciativa não apenas documenta o presente, mas também molda uma narrativa histórica mais rica e inclusiva para as futuras gerações.
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