Cassandra Rios, pioneira LGBTQIA+ na literatura, é tema do novo ciclo do Clube do Livro com "Eu sou uma lésbica" (1980). Mediação de Natália Borges Polesso. Encontro virtual.
Cassandra, mulher lésbica, foi pioneira em trazer a temática LGBTQIA+ para a literatura brasileira, além de ter sido a autora mais perseguida pela censura durante a Ditadura Militar. No entanto, apesar de ter sido best-seller, sua obra segue pouquíssimo conhecida e estudada hoje em dia. Obra que conta das rupturas com os padrões de gênero e sexualidade ao longo do sXX, obra que revela o surgimento de uma comunidade LGBTQIA+ no Brasil, obra de uma autora lésbica que sempre fez questão de explorar os assuntos mais espinhosos em suas produções. Inúmeros são os motivos que justificam a sua leitura hoje.A obra inaugural do novo ciclo do Clube do Livro é "Eu sou uma lésbica" (1980). Publicado originalmente em folhetins na Revista Status, aqui temos a história de Flávia em primeira pessoa, contando ao leitor de sua descoberta precoce da lesbianidade e dos caminhos tortuosos que enfrentou para viver o amor com outra(s) mulher(es). Natália Borges Polesso será responsável pela mediação desse encontro.
Data: 26/08, das 19h às 21h
Local: Google Meet (online)
Mediação: Natália Borges nasceu em 1981. É escritora e tradutora, tendo livros publicados em diversos países, como Argentina, Espanha, Estados Unidos e Reino Unido. Ganhou e foi finalista de diversos prêmios, como o Prêmio Jabuti, o Prêmio São Paulo de Literatura e o Prêmio Açorianos de Literatura. Entre seus títulos publicados estão Recortes para álbum de fotografia sem gente (2015), Amora(2015), Controle (2019), Corpos secos (2020), A extinção das abelhas (2021) e Foi um péssimo dia (2023). Atualmente é pesquisadora do Programa de Pós-Doutorado Júnior, na PUCRS, com bolsa CNPq/FAPERGS. Em 2024 lança Condições ideais de navegação para iniciantes.
O Museu da Diversidade Sexual é um equipamento cultural da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. Aqui, a arte, a memória e as vivências LGBTQIA+ são o centro. O MDS realiza exposições, projetos e mostras digitais que colocam nossas histórias em movimento. - Clique nos cards ao lado e conheça mais sobre esse espaço feito com orgulho.
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O Museu da Diversidade Sexual oferece visitas mediadas em dois formatos: para grupos espontâneos, formados pelo público em geral, e para grupos de estudantes, acompanhados por educadores.Quer viver essa experiência coletiva de troca e escuta? Veja como agendar a sua visita.
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