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Caio Mon Amour
A exposição "Caio Mon Amour" homenageia os 20 anos da morte do escritor Caio Fernando Abreu. Com curadoria de Paula Dip, amiga de Caio, a mostra retrata a biografia do escritor gaúcho em uma linha do tempo, usando fotos e fragmentos de suas obras, explorando questões ligadas à sua homossexualidade.
Uma Homenagem ao escritor Caio Fernando Abreu
O Museu da Diversidade Sexual de São Paulo apresentou a exposição "Caio Mon Amour", uma homenagem aos 20 anos da morte do aclamado escritor Caio Fernando Abreu. Essa exposição faz parte de uma programação especial dedicada a Caio, que também contará com filmes, espetáculos teatrais e shows em memória ao autor.
Linha do tempo da vida e obra do escritor gaúcho
A mostra traz uma linha do tempo que retrata a biografia do escritor gaúcho, utilizando fotografias e fragmentos de suas obras literárias, os quais abordam questões relacionadas à sua homossexualidade. Franco Reinaudo, diretor do museu, destaca a importância de reforçar a existência de autores homossexuais consagrados na literatura.
“A gente tenta, enquanto museu da diversidade sexual, recuperar um pouco esses personagens tão importantes para a nossa história, a nossa cultura, e que eram homossexuais. Muitas vezes, as pessoas não reconhecem esse lado, e isso acaba sendo uma marca negativa. O Caio é um exemplo disso”. Franco Reinaudo, diretor do MDS
Karaokê literário e atividades interativas na mostra "Caio Mon Amour"
Sob a curadoria de Paula Dip, amiga íntima de Caio e também produtora de um livro e filme sobre o amigo, a exposição destaca detalhes significativos da vida e da obra do escritor. “Ele passou pela experiência da AIDS e faleceu em decorrência dela. A obra dele está permeada por essa vivência. Ele falava muito do amor, da perda, e é isso que tentamos retratar nessa exposição”, explicou Franco.
A mostra ainda conta com uma plataforma para karaokê literário, onde os visitantes podem declamar poesias. Além disso, os espectadores têm a oportunidade de destacar poemas e levá-los para casa, interagir com um mimeógrafo para imprimir poemas ou utilizar uma máquina de escrever para produzir sua própria arte. “O Caio escrevia muitas cartas, recados. Então, a gente deixou bloquinhos de recados, papel de carta, são atividades que têm a ver com escrever”, acrescentou o diretor.
Ficha Técnica
Curadoria: Paula Dip
Local: Museu da Diversidade Sexual, Estação República do Metrô - Rua do Arouche, 24
Data: Setembro de 2016
Funcionamento: De terça a domingo, das 10h às 18h
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